O número 23
O novo projecto de vida ... Iniciou a dois, agora somos cinco! Apareceu o habitante de quatro patas, a Princesa e o Rapazolas!
O problema dos fotógrafos....
Boa tarde!
Ando à uma série de dias a pensar nisto, porque razão, todos os fotógrafos que falámos ou todos os casais que casaram, nunca nos disseram que tinham entregado/recebido as fotos dos casamentos nos primeiros 3 meses a seguir ao casamento? Outros até que só virão fotos 6 meses depois e outros que ficaram sem dinheiro e sem fotos......
Custa-me a entender esta situação, num país em crise, porque razão não é feito um bom serviço ao cliente?
Vamos lá a explicar o porque destas interrogações....
Conforme publicamos aqui há uns meses, fizemos uma E-Session, como o nome indica, foi uma sessão fotográfica com vários objectivos, tirar umas fotos para o nosso convite digital, ficar com fotos profissionais de todos os passatempos que tínhamos e sobretudo conhecer o trabalho dos fotógrafos que tínhamos elegido para o nosso casamento.
Podemos garantir que ficamos encantados, pois confirmou a nossa boa aposta, eram jovens, desligados do convencional, a empatia foi imediata e o resultado foi simplesmente espectacular... ADORAMOS!!!
Aliado a isso tentamos manter outra linha de orientação do nosso casamento, já que temos de pagar, que seja a alguém conhecido, pois assim ajudamos os amigos! Assim o fizemos, e ainda por cima, malta que se está a tentar lançar no mercado, perfeito!
Os preparativos correram bem, o dia correu impecável e tudo rolou conforme o combinado, até mesmo a parte em que me disseram, "Nuno, daqui a 2 meses, têm as fotos", ficamos satisfeitos e convencidos que seria assim!
Estamos certos que o trabalho será fantástico e por isso andamos ansiosos por ver o trabalho final!
Agora, existem coisas que têm de ser vistas como um alerta, ou se quiserem um cartão amarelo, avisos......
Passaram 3 meses e ainda estamos à espera, é certo que já nos disseram um prazo para entrega das fotos, será daqui a uma semana, mas já deixaram passar o prazo previamente combinado.....
Não fica bem a ninguém, ainda mais a quem esta a iniciar a carreira, definir um prazo e depois adia-lo 2 ou 3 vezes, a imagem que temos no mercado é aquela que deixamos nos primeiros trabalhos, mais, a melhor publicidade que alguém ou algum serviço pode ter é o chamado boca a boca, "trabalhei com eles e gostei, são impecáveis, toma lá o contacto..."!
Malta, nós entendemos que todo dê trabalho, mas caramba, é difícil entender......
Abraços
Nuno Cerejo
Autoria e outros dados (tags, etc)
Actividades no 23..
Olá a todos...
este fim de semana, vai ser mais um em grande à porta do 23...
para começar vamos fazer 3 meses de casados...
e vamos estar envolvidos em mais uma tradição da Vila da Batalha...as Festas da Santissíma Trindade, uma vez que temos grande parte da nossa família envolvida e nós vamos dar uma ajuda...
aqui vos deixo algumas fotos do ano anterior... e também a história desta festa...
"A Festa da Santíssima Trindade, da Vila da Batalha, é uma tradição muito antiga, que, em princípio, já vem desde o reinado de D. Manuel I.
Realiza-se oito semanas depois do Domingo de Páscoa.
Existe um Juiz Imperador e Mordomos que, geralmente, dão, cada um, uma oferta que é colocada num andor ou tabuleiro, ricamente decorado. Normalmente, os andores vão cobertos com bolos de “ferradura”, típicos da região.
Depois da missa solene, há a procissão do Santíssimo, seguida do desfile das ofertas que percorre a vila, subindo ao Carvalho do Outeiro, onde são atiradas merendeiras bentas, prosseguindo até ao local do arraial.
Embora hoje isso não aconteça, antigamente a festa começava na 6ª feira, com uma corrida de touros de morte.
A carne desses touros era usada para o “bodo”, que mais não era do que pão, vinho e carne que era distribuída pelas casas mais pobres da vila, pelo hospital e pela cadeia. Depois, em praça pública, onde se juntavam pobres e ricos, era distribuído o “bodo” que restava.
Havia também um peditório, autorizado pelo Rei, e cujas ofertas revertiam: um quarto para a Confraria da Santíssima Trindade, que não tinha outro meio de obter rendimentos pois não tinha renda própria, e o resto para o bispado.
A origem desta festa está associada a uma lenda, que nos diz que, um ano, apareceram formigas no celeiro dos frades e estes, quando viram o seu sustento arruinado, fizeram uma promessa,que consistia na feitura de uma festa anual em Honra da Santíssima Trindade e, na qual ,prestavam um tributo às formigas.
No ano seguinte, a festa começou a ser feita e, quando estavam a passar com a procissão na zona do Carvalho do Outeiro, foram deitadas merendeiras de pão ázimo, que era o tributo às formigas. As formigas que tinham acompanhado a procissão até ali, lá ficaram e nunca mais assaltaram os celeiros dos frades.
No entanto, um ano, a festa não se fez ou não passou pelo local habitual e logo, daí adveio um castigo tal que, desde essa data que se cumprem escrupulosamente os preceitos da festa.
Conta-se que um frade dominicano do convento da vila, que tomou parte na procissão, por desprezo pela tradição ou por ser mais fácil, não cumpriu a praxe e desviou-se do caminho que normalmente era percorrido.
Nesse ano, uma praga de insectos devorou, por completo, o trigo dos celeiros dos frades. Este acontecimento logo foi tomado como um castigo pela falta cometida pelo frade e nunca mais se deixou de cumprir todos os preceitos que a tradição exigia.
Ainda hoje se atiram as merendeiras, da zona do Carvalho do Outeiro e, dizem os populares que, guardadas ao longo do ano, afastam dos armários a traça e outros insectos."
Fonte:http://www.mosteirobatalha.pt/pt/index.php?s=white&pid=192
(Imperatriz Júlia Henriques Vieira Pequeno, de Bico Sacho)
Sábado, dia 18 de Junho
15h00 – Abertura do Arraial e quermesse, no recinto de Festas no Centro Paroquial
16h00 – Saudação pela Banda Filarmónica Avelarense aos habitantes da Vila
18h99 – Recolha das Ofertas dos Mordomos e Andores, Desfile das ofertas, com a participação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha
19h30 – Missa Vespertina
21h00 – Zé Café e Guida.
Domingo, dia 19 de Junho
09h00 – Peditório na Vila
11h00 – Missa da Festa
12h15 – Procissão do Santíssimo Sacramento, com a guarda de Honra dos Bombeiros Voluntários da Batalha, os porta-estandartes e bandeiras das Capelas e Associações das Freguesias de Batalha e Golpilheira, que percorrerá algumas ruas da Vila
12h45 – Tradicional Procissão das Ofertas até ao recinto das Festas. No Carvalho do Outeiro far-se-á o tradicional lançamento das merendeirinhas
16h00 – Concerto pela Banda Filarmónica Avelarense
18h30 – Tocata do Penedo – Quinta do Sobrado
Distribuição do Pão
20h00 – Festival de Folclore com o Rancho Folclórico Lavadeiras do Vale do Lena, Golpilheira; Rancho Folclórico e Etnográfico da Vila das Pias, Ferreira do Zêzere
22h00 – Noite de Fados (será servido caldo verde e sardinha assada).
Segunda, dia 20 de Junho
10h00 – Missa pelas intenções dos Mordomos, na Igreja Matriz.