O número 23
O novo projecto de vida ... Iniciou a dois, agora somos cinco! Apareceu o habitante de quatro patas, a Princesa e o Rapazolas!
Ainda "O Natal na Batalha tem mais brilho"
Olá a todos!
É tarde para vir falar do Natal? É tarde para vir falar das atividades organizadas pelos comerciantes da Batalha na época natalícia?
Julgo que não, em todos os bons projetos, as avaliações fazem-se no fim!
Bom, não vou dar parabéns, blá, blá, não é para isso que resolvi escrever, antes para partilhar alguns dos meus pensamentos acerca do evento!
Para começar, para se organizarmos e fazermos algo em conjunto em colaboração e para proveito de uma comunidade, ou seja uma espécie de associativismo, precisamos aqui de algum mediador ou algum ser extra terrestre que organizasse isto?
Continuando, para animar uma vila inteira durante um mês, precisamos de gastar rios de recursos, sejam eles de que espécie forem?
Concluindo, sei que houve colaboração do Município e Junta de Freguesia, mas a um nível reduzido, quase exclusivamente em questões que a estas entidades dizem respeito, seria necessário maior intervenção destas entidades?
Todas estas premissas e questões têm uma razão em pano de fundo, a crise que todos sentimos e todos temos de combater.
O Natal na Batalha tem mais brilho, veio provar que, empreendorismo também é isto, perante cenários difíceis e colocados à prova, nós metemos mãos à obra, e conseguimos suprir um dos nossos maiores defeitos, a aversão ao trabalho em equipa e ao "associativismo”, arranjamos soluções eficazes e que definitivamente temos de ver o Estado como regulador e não como agente económico ativo.
Se calhar conscientemente não pensamos nisto, deveremos avaliar agora, uns com mais trabalho que outros, animou-se a vila durante a quadra natalícia, com os mais diversos tipos de eventos, atraíram-se mais consumidores à vila, sobretudo, a baixos custos, estes foram partilhados por todos. O marketing, não precisou de grandes campanhas publicitárias, fez-se com a sua maior arma/slogan, o passa a palavra ou o chamado "boca a boca"!
Juntando a isso, libertamo-nos e libertamos o Município da organização e dos custos dos eventos, personalizando-os à medida das necessidades dos comerciantes!
Um último pensamento, como homem de números que sou, seria interessante saber se este associativismo teve os efeitos desejados, houve mais vendas na vila ou pelo menos conseguiu-se não ter menos que em anos anteriores?
Fica o desafio para o próximo ano!
Abraços
Nuno Cerejo